quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Avigdor Lieberman, aquele que calou o Brasil

(Arabesq) Lieberman quem???
Se conhece este nome você é provavelmente um ativista de alguma causa relevante ou teve muita sorte.
Quando via analistas chamando Israel de “câncer da humanidade” não imaginava que a classificação se enquadrasse de forma tão literal, pois bastou o representante mais radical desse país respirar o ar do Brasil para disseminar, em velocidade recorde, a autocensura na então agitada mídia brasileira.
De um dia para o outro, conceitos de liberdade, verdade e imparcialidade desabaram ao lado da habilidade investigativa dos nossos jornalistas que normalmente descobrem até o que secretamente sonhamos em todos os dias da nossa vida.
Uma pequena pesquisa nos principais meios de comunicação do Brasil revelou somente o silencio... e nada mais.
Simplesmente não há nada sobre o passado desse desconhecido; Já o presente da visita foi revelado timidamente muito no futuro; E o futuro foi obscurecido, provavelmente para não estragar o presente.
Poucos tiveram a coragem de analisar com detalhe, coerência e verdade a visita do Lieberman, que começou nessa terça-feira ao Brasil, onde encontrará o chanceler Celso Amorim e o presidente Lula.
Mas porque deveriam ter interesse nesse homem? Talvez por ser um dos que comandam a quarta maior potencia militar no mundo e sugeriu, recentemente, o uso de armas nucleares contra 1.4 milhão de civis para aliviar um incomodo; ou por ter defendido conceitos fascistas pregando a impossibilidade de convivência entre diferentes culturas e povos; ou por sugerir a “democrática imposição” de punir cidadãos caso não jurassem lealdade a certa religião; ou talvez pelo simples fato de o presidente Frances, Nicolas Sarkozy, ter recomendado a Israel que “se livre” dele.

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