domingo, 20 de setembro de 2009

Sexo, mentiras e aborto - é hora de ir ao fundo da grande tragédia nacional

Recentemente fui convidado para falar em uma festa beneficente organizada por um grupo pró-vida em Michigan, que pediu-me para refletir sobre esta pergunta: "Se o caso pró-vida é tão forte, porque não estamos vencendo?"
Desde 1973, a partir da decisão da Suprema Corte em Roe contra Wade (quando o aborto foi pela primeira vez permitido no EUA), o movimento pró-vida tem trabalhado fortemente para derrubar o aborto a pedido. Ela tem conseguido algumas vitórias: a restrição contra o aborto de parto parcial, alguns leis de notificação para os pais, e um par significativo de nomeações na Suprema Corte. Mesmo assim, os Estados Unidos ainda tem algumas das leis de aborto mais permissivas do mundo. O movimento pró-vida tem feito alguns progressos em seus argumentos, mas não foi capaz de colocar nem mesmo um abrandamento em Roe v. Wade e decisões sucessivas. Três décadas e meia depois de Roe, o número de mortos se aproxima de 50 milhões.
O consenso era de que o movimento pró-vida tem que educar os americanos mais sobre a triste realidade do aborto. Como um convidado me disse: "A maioria das mulheres americanas que opta pelo aborto, simplesmente não percebe que os nascituros são seres humanos com direitos". Eu discordo, pois acredito que a maioria das mulheres sabe disso instintivamente. Mas mesmo se elas não soubessem isso ou não tivessem certeza, elas ainda teriam que pesar os riscos do procedimento. E em um caso desta importância, um caso que envolve a vida a morte, teria que se dar o benefício da dúvida ao nascituro. Se um caçador vê algo se mover por trás de um ramo e não tem certeza se é um animal ou um ser humano, é razoável que ele vá em frente e atire?

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